Atenção ao WhatsApp: Se carregar neste botão, os cibercriminosos podem esvaziar a sua conta bancária

Nos últimos anos, o cenário dos golpes cibernéticos tem-se tornado cada vez mais complexo e preocupante. Uma tendência alarmante é a sofisticação dos golpes, que agora são quase indistinguíveis de comunicações legítimas.

Executive Digest
Maio 11, 2024
14:30

Nos últimos anos, o cenário dos golpes cibernéticos tem-se tornado cada vez mais complexo e preocupante. Uma tendência alarmante é a sofisticação dos golpes, que agora são quase indistinguíveis de comunicações legítimas.

O WhatsApp tem sido uma plataforma privilegiada para os cibercriminosos, e entre as técnicas mais utilizadas pelos invasores, destacam-se o roubo de identidade e o esvaziamento de contas bancárias, este último aproveitando uma função aparentemente inofensiva do WhatsApp: a partilha da tela.

A funcionalidade de partilha de tela, projetada para facilitar a colaboração e a comunicação, tornou-se uma ferramenta perigosa nas mãos dos criminosos. Sob o pretexto de resolver problemas bancários urgentes, os criminosos persuadem as vítimas a partilhar as suas telas durante videochamadas, alegando que isso facilitará a resolução dos problemas.

O modus operandi desses golpes é enganosamente simples: os cibercriminosos, fazendo-se passar por representantes do banco da vítima, induzem-nas a partilhar informações confidenciais durante uma videochamada. Uma vez que os códigos de acesso são inseridos, os criminosos ganham acesso total às contas bancárias, possibilitando o roubo dos fundos da vítima.

Embora muitas aplicações bancárias exijam autenticação biométrica, como impressão digital ou reconhecimento facial, para acesso, ainda há casos em que são solicitados códigos de acesso, facilitando assim a ação dos criminosos.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, é fundamental que os utilizadores não partilhem as suas telas com pessoas desconhecidas ou não confiáveis.

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